Corretor ? ou Consultor Financeiro?
A chegada de novos e sofisticados produtos ao mercado projeta uma nova imagem para o corretor de seguros. Começa a sair de cena o tradicional vendedor de pastinha e, em seu lugar, surge o consultor financeiro do cliente. Um fator importante que contribui para essa transformação é a expansão da previdência privada. "Ao fechar um contrato de aposentadoria suplementar, o corretor passa a ter um contato de longo prazo com a família".
Ninguém, em sua opinião, é mais indicado para propor um plano de previdência privada do que o profissional que já se ocupa de outros seguros do cliente. "Se ele já cuida da proteção da vida, da casa e do carro da família, saberá desenhar o plano de previdência mais adequado.
Para ele, essa consciência aumenta à medida que os clientes passam a exigir mais profissionalização e conhecimento de todos os ramos do seguro. "A globalização está apressando esse processo, que engatinha no Brasil", diz. Mais otimista, Arruda, do Sincor, vê a categoria cada vez mais preparada para ajudar o cliente a decidir. "O corretor não pega mais o produto da prateleira e entrega ao cliente como fazia antes", diz. "Hoje ele também procura adequar a venda ao perfil do segurado. Logo mais, estará vendendo planos pela internet", prevê .
Do total de planos privados de previdência, 60% ainda estejam nas mãos das instituições financeiras - bancos e seguradoras - e 40% com os corretores. Esse quadro, porém, pode mudar rapidamente com a especialização do corretor também na área de investimentos e com a venda conjunta de outros produtos complementares, especialmente o seguro de vida. "A única forma de competir com o gerente de banco é trabalhar todos os riscos e cuidar da saúde financeira do cliente".
A expectativa do banco é obter um crescimento de 40% na receita com esses planos, neste e no próximo ano. Outros estão preocupados com a sucessão, já que sobre os planos de previdência não incidem impostos para os beneficiários. "A cultura de previdência privada deve aumentar muito nos próximos anos. Essa é uma das explicações para tamanho crescimento", O potencial é enorme. A participação dos seguros e da previdência privada no PIB dos mercados europeus e americano chega até 18%, enquanto no Brasil está ao redor de 1,5%.
Apesar de novas ferramentas de marketing como a internet, a venda de seguro ainda requer o contato pessoal do corretor com o cliente. Quando se trata de seguro de vida e previdência privada, a confiança pessoal vale tanto quanto o nome da instituição. "O face a face continua sendo a melhor maneira de vender seguro, especialmente quando se trata de planos de previdência". "Sabendo que o cliente espera tê-lo a seu lado na hora da venda, o corretor aprendeu a valorizar essa confiança.
A Importância do Corretor de Seguros.
A Importância do Corretor de Seguros.
Hoje tudo é mais fácil no mundo, e o mercado de seguros não é exceção. Por isso mesmo, para evitar dissabores no futuro, você deve saber que a compra de seguros exige diversos cuidados. Na verdade, para maioria da população, contratar seguro pode ser bem complicado. Daí a importância do corretor de seguros.
Frequentemente, os segurados têm um idéia apenas vaga dos riscos que possuem cobertura nas suas apólices. É o caso, por exemplo, do indivíduo que contratou o seguro automóvel e acha que acessórios como toca-fitas, CDs, alto-falantes etc. estão automaticamente cobertos. Mas acessórios só estarão segurados se forem objetos de garantia adicional. O mesmo ocorre com seguros de condomínios, no qual alguns bens não são cobertos, como tapates, animais, obra de artes, automóveis, entre outros, de propriedade do condomínio e existentes nas áreas comuns do imóvel.